Godzilla? Transformers? Não. É Círculo de Fogo: A Revolta. Mais uma vez a Terra precisa de ajuda.
Fui convidada pelo Shopping Jardim das Américas, aqui de Curitiba, para comparecer na pré-estreia do filme, e como cinéfila assumida, eu não poderia deixar de ir e trazer uma resenha completa pra vocês, e como sempre, sem spoilers.
Dez anos após o ataque dos Kaijus (monstros/alienígenas), algumas cidades ainda tentam se reconstruir em meio ao caos. Jake (John Boyega) abandonou seu trabalho como piloto de Jaegers (robôs gigantes) para entrar no mundo do crime, roubando peças importantes em ferro velhos de robôs. Além disso, ele não quer levar o peso do sobrenome de seu pai, Stacker Pentecost (Idris Elba), que foi considerado um herói depois do seu grande feito na primeira batalha contra os Kaijus. Mas, ao encontrar por acaso a aprendiz de mecânica Amara (Cailee Spaeny), e se meter em uma bela confusão envolvendo um jaeger pirata, a vida de Jake muda completamente, e para não ser preso, ele entra novamente no programa de defesa do governo, dessa vez, mais do que piloto, ele será instrutor de jovens cadetes.
Jake, o protagonista, é um ex-piloto que sobrevive vendendo peças roubadas de jaegers antigos. Mas ele acaba sendo pego e precisa voltar para o programa de defesa militar do governo, afim de não ser preso por seus feitos criminosos. Além de ser piloto do Gipsy Danger, Jake também tem a responsabilidade de treinar alguns jovens cadetes que sonham em ser pilotos, e com "jovens" eu quero dizer adolescentes. E foi nessa parte que eu vi um problema no filme, acredito que esse treinamento deveria ter sido melhor apresentado durante a trama, na real, eu vi apenas uma cena em que Jake parecia estar instruindo os cadetes de verdade, de resto, me pareceu que aquela galera aprendeu sozinha a pilotar um jaeger. Desnecessário. Além disso, Amara, a mecânica/piloto prodígio, tem conflitos internos que a atrapalha muito na hora de fazer seu trabalho, e não há um desenvolvimento sólido para que ela chegue ao final do filme fazendo o que fez. Coragem não é o suficiente para pilotar um jaeger e sair por aí achando que vai salvar o mundo.
Tirando esses pequenos furos que podem até mesmo passar despercebidos, eu achei que o filme evoluiu bem. Confesso que entrei na sala de cinema achando que eu poderia me decepcionar, pois, já assisti vários filmes em que o trailer tinha mais adrenalina do que a própria trama em si. Mas, no caso de Círculo de Fogo: A Revolta, dá pra garantir que o filme não é nada monótono. Temos jaegers lutando contra jaegers piratas, também tem jaegers lutando contra jaegers mutantes e jaegers novamente salvando o mundo contra os temidos Kaijus, que dessa vez aparecem ainda mais fortes. Resumindo, o filme tem muito tiro, porrada e bomba. Círculo de Fogo é pra quem gosta de ver as coisas sendo destruídas.
Além disso, é impossível não assistir a esse filme e lembrar de Transformers e Godzilla ou qualquer outro filme com monstros gigantes, tanto que cheguei a ler algumas críticas que acusaram o filme Círculo de Fogo de copiar descaradamente Transformers. Mas, pra mim, que não gosto da franquia dos robôs alienígenas e acho tudo aquilo um absurdo, Círculo de Fogo: A Revolta tem um diferencial, a narrativa do filme não é ilógica. Tudo se conecta perfeitamente, há uma boa explicação para os rumos que a história toma, o telespectador não sai do cinema com dúvidas. Por isso, aconselho que assista ao primeiro filme, para que possa entender a sequência como um todo.
Enfim, Círculo de Fogo: A Revolta estreia oficialmente hoje nos cinemas e é um filme cheio de ação, especialmente para assistir em família. E se você for de Curitiba, aproveita que nas terças, todo mundo paga meio o dia inteiro no Cineplus do Shopping Jardim das Américas. Fica a dica.
De cinco, deixo aqui quatro selos Glória Pires de aprovação para esse filme.
E aí, pretende assistir Círculo de Fogo: A Revolta? Já assistiu? Abuse da área dos comentários!
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