Últimos Filmes Assistidos #11

Esse é aquele quadro supimpa onde eu compartilho os filmes bons (e ruins) que eu assisti nos últimos meses. Ok, eu vi muito mais do que as produções que aparecem nesse post, mas só vem parar aqui aqueles filmes que eu seleciono como merecedores de algum comentário e espaço no blog. Lembrando que a base desse quadro é basicamente a minha experiência, não sou crítica profissional. Veja os posts anteriores clicando aqui.

Fragmentado

Kevin sofre de TDI (Transtorno Dissociativo de Identidade), ele possui vinte e três personalidades distintas dentro do seu corpo. Um dia, uma de suas personalidades sequestra três adolescentes. Vivendo em cativeiro, as meninas passam a conhecer as diferentes identidades de Kevin enquanto procuram um meio de escapar.

Em um dia tranquilo que fiquei sem internet em casa, resolvi fuçar as pastas perdidas do meu computador, e em uma delas achei o fim do meu tédio. Por algum motivo meu marido havia baixado o filme Fragmentado e a gente esqueceu de assistir. Pois bem, já falei aqui no blog algumas vezes que eu tenho gostos peculiares, dentre eles, me interesso por tudo o que envolve as facetas da mente humana. Acho que tenho essa curiosidade por que sofro de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), ansiedade e depressão, ou seja, por experiência própria eu sei o quão poderosa pode ser a nossa consciência. No caso do filme Fragmentado, o protagonista tem TDI, um transtorno raro, mas curioso e também muito triste, onde a pessoa desenvolve identidades distintas para lidar com diferentes situações da vida. O ator James McAvoy interpreta Kevin e todas as suas outras vinte e três personalidades, o ator consegue ser bom no papel de todas as identidades, fazendo com que seja fácil acreditar que o protagonista sofre de TDI. Não achei o roteiro do filme genial, mas quero assistir a continuação, Vidro, pois o filme antecessor da "trilogia", Corpo Fechado, eu já assisti e amei.

O Médico e o Monstro

Baseado no livro Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde, de Robert Louis Stevenson e publicado em 1886, o filme O Médico e o Monstro traz a história do Dr. Henry Jekyll, um cientista renomado que trabalha no desenvolvimento de uma fórmula que visa isolar componentes ruins da personalidade humana. Dr. Jekyll decide testar a substância em si mesmo e experimenta uma terrível transformação.


O Médico e o Monstro é um clássico da literatura de terror, porém, ao ler o livro eu não achei nada demais. Algumas pessoas dizem que O Estranho caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde também se trata de TDI, mas eu não acredito nessa premissa. Dr. Henry Jekyll aplica uma fórmula grotesca em si próprio e vira Mr. Hyde, um pseudônimo para a sua própria maldade. Como Edward Hyde, o médico deixa de lado a moral e se torna perverso. Assisti a adaptação do livro de 2003, pois também há um filme de 1941. John Hannah faz o papel do protagonista maravilhosamente bem. Fala sério gente, o cara fez o tranbiqueiro Jhonathan de A Múmia em 1999, e de repente interpreta o sério Dr. Jekill, ao mesmo tempo em que se transforma no malvado Mr. Hyde, ele é promissor em todos os papéis! Tirando a bela interpretação de John Hannah, assim como depois que li o livro, fiquei com um sentimento de neutralidade ao assistir a adaptação. Porém, o filme contém situações que não há no livro, o que deixou ele um pouquinho mais interessante. E claro, apesar de não ter achado incrível o desenvolvimento da história, o livro de Robert Louis Stevenson traz muitas reflexões sociais e parece tão atual quanto quando foi publicado no século XIX.

Sete Minutos Depois da Meia-Noite

Conor tem muitos problemas, seu pai é ausente, sua avó uma megera, ele sofre bullying, sua mãe tem um câncer já em fase terminal, e para completar, todas as noites o garoto tem o mesmo pesadelo. No momento em que Conor se sente sobrecarregado, lhe aparece um personagem estranho, uma árvore gigantesca cheia de histórias para contar, histórias essas que ajudam o garoto a lidar com a sua dura realidade. Porém, em troca de todas as histórias, a árvore quer "a verdade" de Conor.



Sete Minutos Depois da Meia-Noite também é baseado em um livro, e apesar de o trailer e a sinopse lembrarem fantasia, o filme é um drama muito bem feito. Sete Minutos Depois da Meia-Noite tem uma fotografia e um visual lindo, sem contar que a trama é muito filosófica e cheia de metáforas, é aquele tipo de filme que te faz pensar e te introduz dentro da história. Enfim, não li o livro, mas posso confirmar que o filme é maravilhoso.

Me conta aí nos comentários se você já assistiu algum dos filmes listados aqui.