Últimos Filmes Assistidos #21

Esse mês eu usei bastante minha assinatura da Amazon Prime, principalmente para assistir filmes e séries, e pra completar, uma amiga me cedeu sua conta da Netflix, mas já faz dez dias que estou sem sinal de Wi-Fi em casa e a operadora não tem previsão de quando voltarei a ter, pois roubaram alguns cabos da caixa que fica no poste da rua e fornece banda larga. O pior é que os vândalos vão conseguir uma esmola pelos cabos roubados! Cabos de banda larga não tem cobre e no mercado negro eles custam cerca de R$2 por metro, ou seja, o ato dos ladrões nem vai lhes gerar um lucro substancial, eles apenas conseguiram atrapalhar a minha vida e de vários outros moradores da região.

Desabafos a parte, por falta de internet ilimitada, acabei recorrendo à Tv por assinatura e garimpei certos filmes para assistir nos momentos de tédio, e alguns eu até me surpreendi, como é o caso do primeiro filme abaixo.

Loucas Pra Casar

Esse filme é exibido com frequência na Tv fechada, mas eu nunca tive curiosidade em assistir por que acreditava que era um clichê sobre mulheres que sonham em se casar. Porém, o filme acabou sendo uma grata surpresa, pois a história traz muitos assuntos dignos de reflexão, como transtornos mentais, o modo como a mulher é vista socialmente e o que acabam fazendo por ter esse peso social para carregar.

O filme traz a protagonista Malu (Ingrid Guimarães), uma bem sucedida quarentona que vê em Samuel (Márcio Garcia) um namorado dócil e amável, mas que não a pede em casamento e destrói seus sonhos quando Malu descobre que ele a trai com mais duas mulheres, Lúcia (Suzana Pires), uma dançarina de boate e Maria (Tatá Werneck), uma moça "quase santa" e extremamente submissa a Samuel. E mesmo sabendo das traições, nenhuma das três mulheres estão dispostas a deixar o boy, colocando-as em cenas cômicas e até mesmo humilhantes. Vale a pena assistir para rir e refletir sobre o papel da mulher nessa sociedade machista em que — infelizmente — vivemos.

Nota: ★★★★★ Disponível no Telecine e no Globoplay.

Um Lugar Silencioso - Parte II

Os acontecimentos de Um Lugar Silencioso 2 se passa logo depois do primeiro filme, e apesar de não considera-lo um terror, a tensão é palpável em vários aspectos. Assim como no primeiro filme, as pessoas continuam sobrevivendo de forma silenciosa, mas agora há uma chance de defesa e um recém nascido na família Abbott, o que deixa tudo ainda mais aflitivo, já que não se pode prever quando o bebê vai chorar. Além disso, o pequeno precisa ficar frequentemente dentro de uma caixa para que seus gemidos sejam abafados, e cilindro de oxigênio é escasso em um mundo apocalíptico. De forma geral eu gostei bastante do filme, mas ele traz vários aspectos que são clichês em filmes de suspense e terror psicológico, então, caso já esteja saturadx desse tipo de produção, não espere grandes mudanças com essa segunda parte de Um Lugar Silencioso.

Nota: ★★★★☆ Disponível no Paramount+.

Veja Também: Onde comprar Funko Pop Harry Potter

A(o) Menina(o) que Matou (Meus) os Pais

Em 2002, Suzane Von Richthofen, com 18 anos, revoltou o país ao arquitetar e colocar em prática o assassinato dos seus próprios pais junto com seu (na época) namorado, Daniel Cravinhos. Até hoje o crime é lembrado com pesar, e para tentar entender o que aconteceu naquela noite fatídica, os filmes A(o) Menina(o) que Matou (Meus) os Pais traz as versões diferentes dos dois principais acusados dos assassinatos.

Eu gostei do formato do filme dividido em duas partes, é possível assistir na ordem em que quiser e os filmes se completam perfeitamente, mas revelam pontos de vista diferentes, e independente da versão de quem o telespectador acredite, é importante ter em mente que o casal (e o irmão de Daniel) são culpados e participaram ativamente do crime.

Nota: ★★★★★ Disponível no Amazon Prime Vídeo.

No Amazon Prime eu também assisti as séries Cruel Summer e Panic, as duas produções tem aquela premissa adolescente com mistérios que acontecem em uma cidade pacata. Cruel Summer termina a primeira temporada de forma bastante satisfatória, mas ainda deixa uma ponta solta e acabou me fazendo de trouxa. E Panic grita por uma segunda temporada.

É isso. Vamos torcer para a volta do meu Wi-Fi, pois quero maratonar inúmeros filmes de terror antigos.