Quem acompanha o blog a mais tempo sabe que eu tinha uma melhor amiga canina chamada Lia, e depois de 16 anos juntas, ela se foi. A partida de um pet nunca é fácil, e pra mim foi ainda mais difícil por que eu estava no puerpério, assim como todos diziam, a Lia esperou para ver o rostinho do meu filho antes de ir descansar.
Agora o Ravi já está com um ano e dois meses e nós notamos que ele é o tipo de criança que AMA interação com animais, e desde que a Lia se foi eu sempre senti falta de um animalzinho dentro de casa, compartilhando a convivência familiar.
É normal que muita gente decida não ter nenhum outro animal de estimação depois que passa pelo luto de ver um pet ir embora, mas eu sempre senti o contrário. A gente sofre com a partida, mas o que fica é o que vivemos juntos com aquele serzinho, eu fico imensamente feliz ao pensar que tirei a Lia da rua, cuidei dela quando estava doente e tivemos momentos inesquecíveis juntas, eu dei uma vida digna pra ela, e em troca ela foi minha companheira, meu apoio emocional em momentos de ansiedade e tristeza, assim como também tivemos dias de pura felicidade. Então, por que não proporcionar toda essa vivência para outro cachorrinho também?
Pensar em não ter outro cachorro após a partida da Lia seria egoísmo da minha parte. Tem muito bichinho por aí esperando ser adotado por uma família amorosa, e eu quero que meu filho cresça tendo contato com um animal de estimação, assim como eu tive. Então, decidi que adotaria uma cadelinha. Primeiro preparei minha casa pra receber um novo animal, já temos a Diana no quintal e é da raça pitbull, então ela usa focinheira para cachorro nos passeios, mas para a cadelinha que iríamos adotar, comprei apenas guia pra ela aprender a andar do nosso lado na rua, e para ficar em casa investi em tapetinhos higiênicos, ração e uma caminha confortável que ela ignorou completamente, haha.
O Ravi recém aprendeu a andar, explora tudo, se mete em encrenca, e todo dia me proporciona um mini infarto. Por isso, as pessoas diziam que eu era louca em arranjar ainda mais trabalho com uma cachorra pra cuidar. Esse pensamento alheio não me influenciou negativamente, pois meu coração dizia que eu precisava ocupar um espaço vago dentro dele. E foi assim que a Frida veio morar conosco.
Geralmente eu ajo muito mais pela razão, mas dessa vez fiquei feliz por ter deixado o coração falar mais alto, a Frida não veio pra substituir a Lia, cada qual tem seu lugar e momento na minha vida. NUNCA vou esquecer da Lia, e tenho certeza que ela ficaria feliz pela escolha que fiz.
Depois volto pra contar um pouco mais sobre a adaptação da Frida conosco e a saga que foi para conseguir adotá-la. No mais, fico por aqui, feliz e satisfeita.
Olá,
ResponderExcluirQue doguinha mais fooofa!
Acho que ainda não tinha lido a história da Lia e fiquei bem sentida, pq tive uma parecida.
Mas aqui meus pais não querem outro dog, acho que apesar do tempo que passou eles ficam lembrando os sentimentos e tals. Eu ainda msm, não superei a partida do meu e faz uns dez anos.
Tenho certeza que estes dois serão os melhores amigos ever!
Meu bem! Lamento muito pela sua perda. Também tenho uma cachorra, ela tem quase 10 anos, e nessa idade o nosso coração já aperta. A gente sabe que uma hora vai acontecer, mas ainda assim a gente nunca está preparado. Não sei como vou lidar... mas provavelmente também vou querer adotar um novo cachorro depois de vivenciar o luto. Que bom que você tomou essa decisão <3
ResponderExcluirCom carinho, Aline
✨ Violets for Roses ✨
Parabéns pela nova cachorrinha! Que você cuide dela com muito amor e dedicação.
ResponderExcluirBoa semana!
O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!
Jovem Jornalista
Instagram
Até mais, Emerson Garcia