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Antes desse momento de aflição, tivemos uma ótima noite em família, é bom se lembrar de situações tranquilas enquanto a ansiedade tenta me destruir. Assistimos um desenho na Tv (até onde o seu foco deixou), brincamos com a sua pista de carrinhos e jantamos pizza, hoje é sábado, tá liberado! Deitei com você até que pegasse no sono, e do nada a ansiedade se fez presente. Quer dizer, especialistas indicam que algo sempre será o gatilho para uma crise, mas depois de tantos anos em tratamento e tomando medicamentos, eu ainda não entendo o que desencadeia meu descontrole emocional e consequentemente, físico.
Você é tão novo e já me viu tendo inúmeras crises de ansiedade, peço perdão, mas não quero esconder do meu próprio filho quem eu realmente sou, minhas mazelas. Tenha em mente que você não tem culpa, acho que a ansiedade nasceu comigo e vai morrer comigo. Talvez haja nisso a oportunidade de te ensinar que mesmo diante de sentimentos difíceis, é necessário senti-los, e principalmente aprender a controlá-los. Não queria que a ansiedade me influenciasse tanto, e por um tempo ela me fez sentir incapaz, mas hoje eu sou mãe, algo que nunca imaginei que poderia lidar, então talvez eu seja mais forte do que penso ser, e quem me dá motivos pra continuar é você.
Prometo que farei o que estiver ao meu alcance para que você nunca experimente as sensações que o transtorno de ansiedade provoca, até onde eu puder, estarei ao seu lado para acalmá-lo e te apoiar. Afinal, ansiedade não é frescura, eu sei bem disso.
É 00h00. Um novo dia, pra mim ainda mais significativo, uma nova chance de viver, mesmo lutando diariamente contra a ansiedade.
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